segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Diferenças, 2
Por cá, a partir das 5 a escuridão é permanente...não há nenhuma iluminação. Caminhar à noite é simplesmente uma missão arriscada, e se for mesmo necessário então a lanterna é imprescindível. Conduzir é outro risco ... não havendo iluminação, a concentração tem de ser redobrada, o cansaço aperta e os olhos tendem a fechar-se. Desisti de fazer grandes viagens durante a noite.
Em conversas com alguns amigos, comento que em Portugal qualquer via de uma aldeia no interior de Portugal tem iluminação pública. A resposta não se faz esperar. "Já viste o tamanho dos EUA...se tivéssemos de iluminar todas as estradas, quanto é que pagaríamos de impostos?".
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Diferenças 1
Na minha opinião, atitudes como esta permitem fortalecer os laços entre professores pais e alunos. De facto, aqui reconhece-se o trabalho do professor. O professor é alguém em quem os pais confiam e que se torna um verdadeiro amigo. Esta atitude foi um reconhecimento e um agradecimento pelo trabalho que a escola tem efectuado e um incentivo para continuar.
Em Portugal a mentalidade é outra: custa muito dizer obrigado. Não estamos habituados. Em Portugal, os pais vão à escola para reclamar. Aqui, os pais vão para agradecer. Em Portugal, os professores só têm obrigações. Aqui, também têm direitos.
Em Portugal o professor é desrespeitado. Aqui é amado.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
O cinto de segurança é obrigatóro, mas vejam agora: os school bus não têm cintos de segurança! Mas há mais. Num país que zela tanto pela segurança das crianças, estas vão para a esola num autocarro onde o único adulto é o condutor. Serei eu que sou muito exigente, ou há aqui um problema de coerência?
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Hoje os professores em Portugal cumpriram um dia de greve.
Segundo os sindicatos foi a greve de professores com a maior adesão de sempre.
Não acredito que na base desta greve esteja apenas a avaliação. Na minha opinião, esta situação é um culminar do desrespeito que esta profissão sofreu, com mais notoriedade com a chegada desta ministra da educação, que, segundo me parece, de educação não percebe nada.
A adesão situou-se entre os 90%, segundo os sindicatos e 61%, segundo o ministério. Não sei se já aqui disse que estas discrepâncias não deveriam existir. Num país onde se exige tanto rigor e onde se proclama a eficácia acima de tudo, os valores deveriam ser exactos, em prol da transparência e da democracia. Assim, ficamos a saber que alguém está a mentir e não me parece que seja ético que o Governo, eleito pela população com a responsabilidade de milhões de futuros, apresente falsas estatísticas de adesão à greve. Gostava que se publicasse o nome de todos os que fizeram greve, para se saber, de uma vez por todas, quem fala a verdade. É possível, não é?