Esta história da avaliação de professores por pares, irrita-me profundamente. E para mostrar um exemplo do ridículo da situação, imagine-se esta avaliação aplic:ada aos deputados: a criação de dois tipos de deputados: os deputados titulares (mais velhos e mais capazes de avaliar) e os outros, simples deputados.
Para progredir na carreira, todos os deputados deveriam ser avaliados pelos deputados titulares. Ora, havia de ser engraçado um deputado do BE ser avaliado por um do PSD; ou um do PCP ser avaliado por um do CDS. Mas não ficamos por aqui.
No início do ano, todos os deputados deveriam apresentar os seus objectivos mínimos e uma grelha com a planificação de todos as intervenções políticas no parlamento.Da sua avaliação, constaria também um portefólio, a análise crítica de todos as intervenções efectuadas e reuniões com o deputado titular. Da sua avaliação constaria ainda o nº de votos alcançado nas eleições pelo partido que representasse. E, claro está, a assiduidade. Faltar a uma sessão, impediria o acesso a uma classificação de excelente.
Se todos os deputdos tivessem a classificação de excelente, ainda tinham de ultrapassar a barreira das quotas. E quem escolheria os deputados excelentes? O partido que estivesse no governo, claro está. Tenho a certeza de que ninguém duvidaria da sua imparcialidade, não é assim?
Ridículo, não é? Pois nós, professores, também achamos.
Para progredir na carreira, todos os deputados deveriam ser avaliados pelos deputados titulares. Ora, havia de ser engraçado um deputado do BE ser avaliado por um do PSD; ou um do PCP ser avaliado por um do CDS. Mas não ficamos por aqui.
No início do ano, todos os deputados deveriam apresentar os seus objectivos mínimos e uma grelha com a planificação de todos as intervenções políticas no parlamento.Da sua avaliação, constaria também um portefólio, a análise crítica de todos as intervenções efectuadas e reuniões com o deputado titular. Da sua avaliação constaria ainda o nº de votos alcançado nas eleições pelo partido que representasse. E, claro está, a assiduidade. Faltar a uma sessão, impediria o acesso a uma classificação de excelente.
Se todos os deputdos tivessem a classificação de excelente, ainda tinham de ultrapassar a barreira das quotas. E quem escolheria os deputados excelentes? O partido que estivesse no governo, claro está. Tenho a certeza de que ninguém duvidaria da sua imparcialidade, não é assim?
Ridículo, não é? Pois nós, professores, também achamos.
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