terça-feira, 28 de abril de 2009

A credibilidade conquista-se!

Será isto uma verdadeira democracia ... ou apenas andamos a brincar ao faz de conta ... será que há pessoas que são mais importantes do que outras, ou mais credíveis, ou somos todos considerados cidadãos e tratados da mesma forma ... e por que razão a palavra de uns serve para justificar faltas e outros, nas mesmas circunstâncias, ficam sem voz e precisam da assinatura de um médico? É este o exemplo que queremos dar aos nossos jovens? É assim que queremos que a nossa sociedade se desenvolva? Onde está a igualdade? E a justiça? E por que é que o povo não se incomoda com esta situação? O que se passará na nossa sociedade que nos põe adormecidos e que permite que situações destas sejam consideradas normais? Eu sei que para alguns isto não é nada, mas para outros estas injustiças fazem a diferença... e este exemplo é muito pequenino...
Parlamento
Palavra dos deputados "faz fé" para justificar faltas
por FRANCISCO ALMEIDA LEITE

06 Abril 2009 in DN

Jaime Gama ordenou mudanças no regime de presenças e faltas, mas deputados podem faltar cinco dias sem apresentar justificação.
"A palavra do deputado faz fé, não carecendo por isso de comprovativos adicionais". É esta a redacção do ponto sete do novo regime de presenças e faltas dos deputados em plenários, que o presidente da Assembleia da República fez aprovar. Jaime Gama acabou por deixar a possibilidade de os deputados poderem alegar ausência por motivo de doença sem que para isso seja necessária a apresentação de quaisquer justificativos nos primeiros cinco dias. Excepto quando a doença "se prolongue por mais de uma semana". Ou seja, um deputado que falte e que com isso impeça ou prejudique uma votação pode invocar doença sem que tenha que apresentar qualquer tipo de atestado médico.
De fora ficou o apertar da malha aos faltosos, exigido por vários partidos após o episódio de 5 de Dezembro, quando a ausência de 48 deputados impediu a aprovação de um projecto de resolução do CDS/PP que recomendava ao Governo a suspensão da avaliação dos professores.

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